SOCIEDADE
Coral Enterprises fecha portas em Nampula sem aviso e deixa funcionários com salários atrasados

Vinte e dois funcionários, representando um grupo indefinido de trabalhadores de uma firma de nome Coral Enterprises, que trabalha na manutenção de linha férrea, estão sendo acusados de não pagar os salários dos últimos quatro meses, a partir de Setembro do ano passado.
O mais curioso é que, além de não efectuar os pagamentos aos funcionários, os responsáveis da empresa desapareceram sem informar aos demais trabalhadores, que estão dispersos em vários pontos da província, incluindo Nacala, Namialo e a cidade de Nampula, neste último encontram-se 22 trabalhadores.
Também o escritório da Empresa encontra-se encerrado, aumentando a preocupação dos trabalhadores.
Além de reivindicarem os seus alegados direitos, os 22 trabalhadores da Coral Enterprises se reuniram em frente à Nacala Logistics, buscando obter informações mais precisas sobre a situação da empresa, dado que a devedora faz parte do grupo de empresas subcontratadas.
Os funcionários também queixam-se das condições inadequadas de trabalho e da ausência de subsídios de risco relacionados ao seu trabalho.
“Estamos aqui para contestar contra o não-pagamento dos nossos salários. Desde Setembro do ano passado, não vemos nada e a empresa não nos informou nada. Dessa forma, a companhia parece ter se afastado da cidade sem qualquer comunicado”, afirmou um dos funcionários, conhecido como Sérgio Fernando.
Ele também mencionou que a situação já foi encaminhada para as autoridades do Centro de Mediação de Conflitos Laborais, mas sem obter nenhuma resposta. “Assim que iniciamos o processo de mediação, recebemos a primeira e a segunda via de notificação, mas a empresa não se apresentou. Tentamos diversas alternativas e não encontramos soluções”, relatou outro entrevistado que preferiu manter a sua identidade em sigilo.
“Minha família está enfrentando dificuldades; actualmente, acumulamos dívidas e devemos mais do que o que estamos aguardando da empresa. A companhia encerrou as suas actividades sem nos informar, e estamos em busca dos nossos salários,” relatou Mohammed Moisés.
Nossa equipe de reportagem tentou, sem êxito, contactar os administradores da empresa mencionada, Coral Enterprises, por meio de uma ligação telefónica. No entanto, após sermos atendidos e apresentarmos a nossa pergunta, a ligação foi imediatamente encerrada. Vânia Jacinto
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