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POLÍTICA

Chefe da brigada da Frelimo em Nampula garante um futuro pacífico em Nacala Porto

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O chefe da Brigada Central de Assistência à FRELIMO na Província de Nampula, Filipe Paúnde, garantiu nesta Quinta-feira aos habitantes do distrito de Nacala Porto que o país voltará à normalidade e à verdadeira paz que assegura o bem-estar dos moçambicanos.

Paúnde fala aos nacalenses numa missão cujo objectivo era agradecer pela suposta vitória do seu partido e candidato presidencial. Na ocasião, Paúnde reconheceu que o país está passando por um período de tensão, mas manifestou optimismo de que a situação voltará à normalidade em breve.

“Reconhecemos que estamos vivendo um período desafiador, mas posso garantir que isso vai passar. Voltaremos ao país que todos conhecemos, aquele que os moçambicanos têm a capacidade de desenvolver, voltaremos a paz”, afirmou Paúnde, salientando que estava em Nacala-Porto para expressar a sua gratidão à população pela escolha da Frelimo e de seu candidato à presidência nas eleições de 9 de Outubro.

“O pedido e o manifesto divulgado durante a campanha eleitoral já foram comprados. Nacala comprou o manifesto da FRELIMO e viemos expressar nossa gratidão”, explicou, acrescentando que, devido ao triunfo considerável que seu partido e candidato obtiveram nas eleições, alguns dos candidatos estão organizando manifestações violentas.

Entretanto, Paúnde enfatizou que, em um sistema democrático, podem ocorrer apenas dois desfechos: vitória ou derrota, uma vez que, em caso de empate, as eleições são repetidas. “A essência da democracia envolve saber tanto vencer quanto aceitar a perda. Em uma democracia, não pode haver empates. Nas eleições municipais, tivemos uma derrota na Beira, e não temos ordens para que indivíduos se mobilizem. Aceitamos essa derrota”, afirmou.

“ Os editais e actas foram todos assinados pelos delegados de candidatura”, disse Paunde aos nacalenses para justificar que não há razão possivelmente para alguém se autoproclamar vencedor sem ter a totalidade dos editais. “. Não é possível tecnicamente ter que processar 10 por cento dos editais e dizer que ganhou”, vincou Paunde.

Paúnde declarou aos nacalenses que todos os editais e actas foram devidamente assinados pelos delegados de candidaturas, ressaltando não haver justificativa plausível para que alguém se autoproclame vencedor sem ter a totalidade dos editais. Ele enfatizou que, tecnicamente, não se pode considerar a vitória ao processar apenas 10% dos editais.

Filipe Paúnde afirma que a lei em Moçambique autoriza a realização de manifestações, contanto que sejam pacíficos e organizados ordeiramente. “As manifestações não devem impedir que outros vão trabalhar, nem proibir o trânsito de veículos. Essas manifestações violentas não se enquadram como tais; são, na verdade, paralisações”, declarou Paúnde, ao mesmo tempo em que criticou o que considera uma exploração da situação, com destruições de propriedades privadas.

“As sedes partidárias merecem ser valorizadas, já que foram criadas com esforço. Quando alguém vandaliza uma estrada, qual é a mensagem que está sendo transmitida?”, indagou Paúnde, enfatizando ser fundamental resolver os conflitos por meio do diálogo. Raufa Faizal

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