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Álvaro Massingue afastado da corrida à liderança da CTA por coacção e manipulação eleitoral

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A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) suspendeu, por 12 meses, Álvaro Massingue de todas as actividades como membro da organização, impedindo-o de concorrer às eleições presidenciais da CTA, previstas para Maio deste ano. A decisão, tomada a 17 de Abril de 2025, resulta do Processo Disciplinar n.º 01/CD/2025 e aplica-se também à Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), por si representada, que perdeu temporariamente os seus direitos sociais.

A sanção baseia-se nos artigos 13.º, 14.º e 31.º dos Estatutos da CTA, invocando infracções como coacção a membros, tentativa de manipulação eleitoral e pagamentos suspeitos. Um episódio-chave ocorreu em Novembro de 2024, quando Massingue partilhou, inadvertidamente, uma mensagem num grupo da CTA revelando o pagamento simultâneo de quotas de 32 associações, por um único depositante — Cleyton Machaíeie — alheio às entidades beneficiadas, gerando suspeitas de financiamento externo.

Denúncias internas indicam que Massingue pressionava membros da CTA a apoiarem a sua candidatura em troca da regularização das quotas. A investigação identificou Inês Pereira, secretária da CCM e figura mediática, como responsável pela operacionalização do esquema, incluindo o envio de valores e solicitação de votos.

O Conselho Directivo da CTA justificou a medida como forma de garantir a integridade institucional e a equidade do processo eleitoral. Com a exclusão de Massingue, a corrida à sucessão de Agostinho Vuma deverá centrar-se agora em Lineu Candieiro, apontado como o principal concorrente num pleito marcado por acusações de corrupção e quebra de ética associativa. Faizal Raimo

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