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A FRELIMO admite que a nação está desorganizada e procura por um líder capaz de reconstruir

Através de seu líder da brigada de assistência em Nampula, o partido FRELIMO admitiu esta semana que o país não está em boas condições e que é preciso trabalhar para restabelecer a normalidade da situação.
Em declarações à imprensa em Nampula, Fernando Faustino explicou que o motivo pelo qual o partido que governa Moçambique desde 1975 ainda não escolheu nem apresentou seu candidato é devido à busca por um líder capaz de conduzir o país e ajudar a população a sair da situação precária em que se encontra, concentrando-se na resolução dos problemas.
“Desejamos alguém que realmente se comprometa com Moçambique, competente, com metas claras de crescimento para o país, e com habilidades reais para nos tirar da situação actual”, afirmou o líder político, ressaltando que “essa pessoa precisa ter habilidades para pensar no bem-estar do povo de Moçambique, não pode ser qualquer um. Entre os membros da Frelimo, temos diversos quadros qualificados, certamente encontraremos alguém apto para liderar esta nação”.
A fonte preferiu não revelar nomes, porém assegurou que o partido que ele representa em Nampula possui quadros altamente capacitados para liderar o país, ressaltando que a sua eleição e nomeação estão vinculadas aos processos internos.
“Estamos cumprindo todas as etapas do calendário referente a estas eleições. A FRELIMO precisa se estruturar visando melhorias, pois não é tarefa simples encontrar um candidato que represente verdadeiramente os anseios da população de Moçambique. Em breve teremos um candidato à presidência”, disse.
Durante a conferência de imprensa, a fonte destacou a importância da ampla participação da população de Moçambique no processo de recenseamento eleitoral, visando garantir que todos tenham o direito ao voto e à escolha dos representantes.
“Este ano, teremos a oportunidade de escolher o presidente, deputados, assembleia provincial e governador da província de Nampula. Por isso, é fundamental que todos, especialmente os membros, simpatizantes e militantes, se recenseem em grande número para alcançarmos nossos objectivos de forma eficiente. A vitória depende do recenseamento em massa”.
O líder que substituiu Celso Correia do cargo, responsável pela brigada de assistência na província de Nampula que durante as eleições de Outubro passado, fez questão de agradecer à população local pela vitória em 8 municípios. Em Nampula, os membros do partido, desde delegados que trabalharam nas mesas de votação até os coordenadores e outros envolvidos directa ou indirectamente no processo eleitoral, estão à procura de Celso Correia. Há alegações de que ele não cumpriu a promessa de gratificar a todos os membros envolvidos no processo eleitoral e alguns foram gratificados pela metade da promessa. Essa situação tem gerado insatisfação dentro do partido, embora publicamente não se fale sobre o assunto. Fontes confiáveis afirmam que, se a gratificação prometida por Celso Correia não for cumprida este ano, a participação dos membros será condicionada. Elina Eciate e Redacção
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