Connect with us

ECONOMIA

Haiyu junta Governo e sociedade civil para monitorar impacto social em Moma

Publicado há

aos

A mineradora Haiyu, em coordenação com o Governo e a sociedade civil, iniciou em Moma uma monitoria conjunta dos projectos de responsabilidade social empresarial previstos no plano 2022–2026. A acção visa avaliar o grau de execução das obras e serviços que estão a mudar o rosto das comunidades locais.

No primeiro dia (22), a delegação visitou a construção de um Centro de Saúde Tipo II em Mpuitine, acompanhado por duas residências para profissionais de saúde; o projecto de electrificação de Coropa; e a edificação de escolas primárias completas, com blocos administrativos e sanitários, em Mpago, Muripa, Nacalela e Mponha.

A electrificação de Coropa, por exemplo, já liga centenas de famílias a uma rede composta por 4,3 km de média tensão, 7,5 km de baixa tensão e três transformadores. O projecto, que no total cobre 27,3 km de média tensão, 24,4 km de baixa tensão e 10 postos de transformação, estende-se ainda a comunidades vizinhas como Ntopa, Briganha, Muripa, Nacalela, Natupi e Mponha.

Para os moradores, o impacto da chegada da energia é incalculável. “Para nós, na nossa comunidade, a energia é bem-vinda. Era algo que não esperávamos, porque trazer energia para aqui sempre foi difícil. Agora, mesmo com limitações, sentimos que a vida começa a mudar”, disse Vítor Caspar, residente de Mponha.

Na educação, o efeito também é visível. Tomás Juma, director-adjunto da Escola Primária de Mpago, fala em “impacto histórico”. “A localidade nunca teve salas convencionais. Só este ano temos 700 alunos, dos quais 300 são meninas. Com estas novas infra-estruturas, passaremos a escola básica e garantiremos avanços significativos na educação da ZIP, que abrange cinco escolas”, explicou.

Em Nacalela, o director da escola local, Elautério Manuel, reforçou que a entrada em funcionamento das novas salas vai atrair mais crianças para a escola, reduzindo o abandono motivado pelas longas distâncias. “As nossas dificuldades são muitas, incluindo falta de água, mas com estas salas convencionais e carteiras novas esperamos ver um aumento massivo de alunos. A nossa mensagem para a empresa é que continue a investir, sobretudo em residências para professores e fontes de água”, apelou.

A monitoria em curso em Moma deixa evidente que quando governo, empresa e comunidades caminham juntos, os resultados tornam-se palpáveis: energia eléctrica que chega a povoados esquecidos, escolas que resgatam o futuro de centenas de crianças e serviços de saúde que salvam vidas. Para os moradores, mais do que infra-estruturas, trata-se de uma oportunidade de sonhar e acreditar que o desenvolvimento pode, de facto, nascer dentro das próprias comunidades. Redacção

 

 

 

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Mais Lidas