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Frelimo visita vítimas de ciclones e manifestações em Nampula

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O Partido Frelimo, início nesta Quarta-feira (05.02.2025), a uma visita aos distritos da província, visando oferecer apoio às famílias afectadas pelas manifestações pós-eleitorais e pelos ciclones CHIDO e DIKELEDI, que atingiram a província de Nampula.
Sob a liderança de Filipe Paúnde, membro da Comissão Política de Assistência à província de Nampula, a comitiva chegou à cidade de Nampula nesta Quarta-feira e prevê trabalhos nos distritos até Domingo próximo.
Ainda não estão claras as informações sobre se se trata apenas de uma visita ou se haverá algum tipo de apoio para as famílias afectadas por ambos os ciclones, assim como para as manifestações. No entanto, Filipe Paúnde enfatizou a grande importância de estar próximo das comunidades.
“Estamos aqui para falarmos com as pessoas. É fundamental que incentivemos e demonstremos nossa solidariedade, pois entendemos o quão desafiador é perder o lar do dia para a noite. Vamos nos unir e dialogar com elas”.

Filipe Paúnde

Filipe Paúnde expressou a sua inquietação em relação à destruição de bens, tanto públicas quanto privadas, manifestando pesar pelo comportamento dos protestantes, que resultou na vandalização e destruição em massa, criando impactos sociais bastante significativos.

“É importante dizer a todos, especialmente aos mais jovens, que já enfrentamos diversos desafios em nosso país. Moçambique é uma nação carente, e não podemos nos dar ao luxo de destruir infraestruturas, sejam elas públicas ou privadas. Cada nova infra-estrutura que é construída é benéfico para os cidadãos e apoia na mitigação das dificuldades que enfrentamos, além de contribuir para o desenvolvimento do nosso país”, disse Paúnde convidando a juventude da província de Nampula a unir esforços na luta contra o subdesenvolvimento.
“Vamos nos reconciliarmos. Actos que visam a destruição não nos trarão desenvolvimento”.

Paúnde esclareceu que as manifestações ocorridas no país impactaram não apenas os empresários que perderam tudo, mas também a maioria dos moçambicanos que se viu sem emprego, o que resultou em um retrocesso em todo o processo de desenvolvimento, tanto a nível empresarial quanto individual.
“Quando causamos a demissão de quatro a seis pessoas ao fecharmos uma loja ou uma fábrica, estamos afectando mais membros da nossa comunidade, que também ficarão sem emprego. Como resultado, os parentes que dependem deles também enfrentarão grandes dificuldades, o que não ajuda na luta contra a pobreza. Precisamos, portanto, nos unir para garantir que um dia a pobreza seja apenas uma lembrança em nosso país. Isso requer colaboração e esforço conjunto”, afirmou Paúnde, enfatizando que a erradicação da pobreza no país depende essencialmente da cooperação e do trabalho colaborativo. Vânia Jacinto

 

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