POLÍTICA
FDEL em Meconta privilegia zonas rurais e aposta na formação de beneficiários
O governo do distrito de Meconta assegurou que a gestão do Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL) será feita com transparência, de forma a beneficiar as comunidades mais pobres e necessitadas. O distrito recebeu 6.624.054,90 meticais, valor que será canalizado para projectos locais.
Segundo o administrador do distrito, Orlando Muaevano, a prioridade é apoiar iniciativas que nasçam nas zonas rurais, onde se concentram os maiores índices de pobreza. “O desenvolvimento tem de acontecer no campo, não apenas nas vilas. É lá que está o povo que mais sofre e que precisa de oportunidades”, afirmou.
Muaevano explicou que, neste momento, ainda não iniciou o processo de submissão de projectos, porque a comissão técnica está a investir na capacitação das comunidades. “Não queremos projectos mal estruturados. Antes de aprovar, vamos ensinar as comunidades a conceberem propostas consistentes e sustentáveis”, disse, acrescentando: “Não queremos repetir erros do passado, em que jovens receberam fundos e ficaram de mãos estendidas novamente. O dinheiro deve girar e beneficiar mais pessoas.”
O administrador sublinhou que a sua governação não tolera favoritismos. “Os meus familiares e próximos estão em desvantagem. Se não tiverem projectos viáveis, não vão receber. O dinheiro é para quem tem ideias que façam o distrito avançar”, frisou. Para reforçar a transparência, envolveu no Conselho Consultivo engenheiros e técnicos independentes, de reconhecida competência, para avaliarem os projectos. “Se não tiver sustentabilidade, não avança. A regra é clara”, explicou.
O dirigente acredita que, com este modelo, Meconta poderá evitar os escândalos que mancharam a aplicação do fundo noutras regiões do país. Faizal Raimo
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