ECONOMIA
Crise no INATRO em Nampula ameaça normalidade dos serviços
A delegação provincial do Instituto Nacional de Transportes Rodoviários (INATRO), em Nampula, permanece sem direcção efectiva desde a nomeação do novo responsável, a 15 de Setembro. Mais de um mês depois, o órgão continua mergulhado numa indefinição que já levanta receios sobre o normal funcionamento dos serviços prestados ao público.
Enquanto a apresentação do nomeado não se concretiza, as funções continuam a ser asseguradas pelo exonerado Abubacar Maximino, que, apesar de afastado formalmente, mantém-se a assinar expediente e a tomar decisões administrativas. Esta situação, segundo fontes internas, contraria as normas da Administração Pública e prolonga um vazio de liderança que fragiliza a instituição.
O novo delegado indicado, professor de profissão, não reúne os requisitos exigidos pelo quadro de pessoal da função pública. A legislação prevê, entre outros critérios, formação compatível, experiência comprovada em gestão e, no mínimo, cinco anos de serviço no sector com boas referências. Também é exigido o enquadramento na classe B da carreira de técnico de regime geral ou específico, ou equivalente, e experiência mínima de três anos em funções de direcção e chefia a nível central ou provincial.
A indefinição gera frustração entre os funcionários, divididos entre o antigo dirigente, que continua a exercer influência, e o novo, que permanece sem condições legais para assumir o cargo. Pelos corredores, fala-se ainda de eventuais transferências de técnicos considerados críticos à gestão anterior, aumentando o clima de incerteza.
Para os utentes, o maior receio é a perturbação dos serviços. Exames de condução, emissão de cartas e outros processos administrativos podem ser afectados pela falta de liderança clara, num sector já alvo de críticas pela morosidade e fragilidades na resposta às necessidades do público. Redacção
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