OPINIÃO
Um tributo ao jornal Rigor

Quando há dois anos fui convidado pelo jornalista Sitoi Lutxeque, para fazer parte da lista dos colunistas do Jornal Rigor, achei ser mais um fardo sobre as minhas agendas. Igualmente, o promotor do convite duvidou da minha disponibilidade por entender que é um trabalho com nenhuma recompensa material. Com efeito, ciente do valor e sentimento de pertença, que este órgão representava para mim e a Província de Nampula, aceitei o desafio incondicionalmente.
Inspirado na filosofia do Sociólogo Carlos Serra, que escrevia num outro jornal todas 3@ feiras a rubrica FUNGULA MASSO, constitui o meu próprio espaço no jornal e, bem alinhado ao seu nome, com uma rubrica matinal que saía às Quintas-feiras, no famoso MUHIKOTHI-HE (não me deixe mentir). Desde esse tempo, numa perspectiva complexa, fui descrevendo a realidade da vida social, cultural, política e económica de Moçambique, de Lés a Lés.
À medida que o tempo passava o Rigor foi transitando de um semanário para diário, aí os desafios da equipa duplicaram, as fontes de informação demandavam, consequentemente, emergiu outra responsabilidade acrescida sobre a minha pessoa: conceder entrevistas ao jornal, nos mais variados assuntos da vida nacional, entre eles, uns muito sensíveis.
Devo confessar que, essa transição foi marcada por vários medos, especialmente: o medo político, o medo laboral, o medo social, o medo familiar e outros medos de dizer o que não se devia dizer no tempo em que eu dizia. O único refúgio que me dava conforto para não mentir e falar com RIGOR, era o ofício de ser professor, pois tenho o dever e a obrigação de recorrer à palavra, para ajudar o país a prosperar e o jornal é um espaço propício para a partilha da palavra.
Hoje, volvidos 2 anos, parece-me que o Jornal Rigor é um dos mais promissores na praça Nampulense e, gradualmente, já vai conquistando, o País e o mundo lusófono, sobre assuntos locais.
Pessoalmente, sinto-me orgulhoso por ter feito parte desta história que dura mais de anos de edificação do Jornal Rigor e sua equipa editorial. Num compromisso cidadão, continuarei emprestando o suficiente para que, conjuntamente, possamos desconstruir o mito do provincianismo.
Bem-haja Jornal Rigor! Como diz o adágio popular Macua: ter língua curta não impede lamber açúcar. Até breve, MUHIKOTHIHE.
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