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SOCIEDADE

 Prisões em Nampula escondem epidemia de sarampo entre reclusos

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As prisões situadas na província de Nampula, incluindo a Penitenciário Regional Norte-Nampula, escondem que estão a ser afectadas por uma epidemia de sarampo, com alguns reclusos com casos mais graves, assemelhando à varíola dos macacos.

O Rigor está na posse de informações de que em certos estabelecimentos prisionais, os reclusos acabam se deteriorando devido à falta de assistência adequada por serem submetidos a tratamentos baseados em pequenos apoios fornecidos por algumas entidades de caridade, como é o caso na cadeia provincial de Nampula.

A situação demanda uma pronta resposta por parte dos órgãos responsáveis, que mesmo diante de diversas tentativas, não se dispuseram a conceder uma entrevista. Primeiramente pediram uma carta, mas fomos posteriormente informados de que a mesma precisava de autorização da direcção central.

Na Penitenciária Regional Norte-Nampula, a realidade é a mesma, porém o seu director, Sérgio Cumbane, afirmou não haver reclusos nessas circunstâncias, limitando-se a dizer que a situação já foi resolvida e não é mais uma preocupação. Aliás, numa persistência,  Sérgio Cumbane afirma que o estabelecimento penitenciário que dirige tem recebido frequentemente os reclusos como doentes e não compreendia as razões do sarampo.

“Eu arrisco informar que já está ultrapassado”, começou e depois continuou: “Primeiro é que os reclusos entram nas penitenciárias já com sarampo. O sarampo não se produz na penitenciária como tal. Mesmo na rua vamos encontrar indivíduos com sarampo. É o que acontece, nós recebemos pessoas já com sarampo, as causas é que não conhecemos. No entanto, nós fazemos de tudo para dar assistência médica medicamentosa”, disse Sérgio Cumbane, defendendo que a penitenciária não é a origem desta doença.  Redacção

 

 

 

 

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