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Pacientes queimados continuam em estado crítico no Hospital Central de Nampula

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O Hospital Central de Nampula, diz que os dois pacientes que sofreram queimaduras graves e internados desde o dia 7 de Julho na sequência de um incêndio continuam estão em estado crítico. Um deles precisou ser transferido para a Unidades de Cuidados Intensivos nesta Segunda-feira (22), enquanto o outro está em recuperação na enfermaria, apresentando melhorias significativas.

Nossa equipa jornalística teve a oportunidade de entrevistar o senhor Ahamada Amisse, uma das vítimas, que relatou ainda sentir calor em seu corpo e solicitou ser transferido para um local mais fresco. Segundo ele, muitos afirmam que as queimaduras melhoram, porém, ele diz que continua a sofrer. As dores persistem e agora só consegue mexer a cara. Já se passaram três dias sem conseguir dormir, e a dor não permite que ele se alimente adequadamente. “Quando o corpo está doendo, perco completamente o apetite”, disse o doente, complementando: “Estou com calor nesta sala e gostaria de ser mudado para outra, acredito que nem todas estejam tão quentes”.

Apesar da situação actual dos doentes, um estando em cuidados intensivos e outro na enfermaria, o médico-cirurgião Antônio Carlos diz:  ʺ Os pacientes estão evoluindo daquilo que é a história natural da própria doença.  Neste momento, um dos pacientes teve que sair dos cuidados intermediários para os cuidados intensivos. O outro paciente continua com os cuidados intermediários. Já começamos a intervir as lesões neste momento no sentido de puder tirar estas crostas das queimaduras e no sentido de começar a mobilizar o paciente que é para não evoluir com fracturas”, informou o médico que a transferência de um dos pacientes para cuidados intensivos foi realizada devido à gravidade das lesões. Actualmente a referida paciente está grávida de três meses.

“Nesta manhã, passamos por cuidados intensivos e não sabemos exactamente qual será a evolução nas próximas horas”, disse o médico, explicando que, devido à gravidade das lesões, não foi aconselhada a indução. “A equipa médica está se esforçando ao máximo para conseguir manter esta gravidez”. Vânia Jacinto

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