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Nampulenses exigem acções contundente contra o terrorismo e os raptos

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A eliminação do terrorismo violento em Cabo Delgado, a conquista da autonomia económica e o combate dos raptos, são, na visão dos citadinos da província de Nampula, as principais batalhas para os próximos cinco anos.

Em uma pesquisa realizada pelo Rigor, coincidentemente durante o mês em que o país comemora 60 anos do início Luta Armada de Libertação Nacional, em 1964, os Nampulenses afirmam ser fundamental que cada moçambicano redobre os esforços na luta contra esses três problemas.

No entender dos Nampulenses, sem vencer o terrorismo, os raptos e alcançar a autonomia económica, não há independência verdadeira para Moçambique.

Entretanto, além destas lutas, alguns dos entrevistados destacam a pobreza extrema como uma batalha que merece a atenção e o empenho da população moçambicana.

Segundo o jovem Lucas Remisio Elias, é imprescindível eliminar a violência extremista em Cabo Delgado, assim como os raptos, pois a continuidade desses conflitos pode levar o país a uma situação crítica.

“As lutas que nos restam hoje, na minha óptica, são o terrorismo, os raptos e todo o tipo de crime organizado. São estás lutas que hoje em dia precisamos de ultrapassar, mas muito mais o terrorismo, porque é esta questão que afunda o País. Podem haver outras lutas, mas não são tão relevantes, se comparadas com estas”, disse Lucas Elias.

Lucas Elias, enfatiza a importância da participação de todos os moçambicanos na luta contra esses problemas, oferecendo seu apoio às Forças de Defesa e Segurança, o que vai proporcionar a assistência necessária para essa causa.

Carlitos Raul, um combatente de Luta pela Libertação Nacional, acredita que ainda há batalhas a serem travadas para erradicar a pobreza extrema  no País. Segundo ele, é essencial que cada cidadão moçambicano esteja em boas condições para poder contribuir efectivamente para o desenvolvimento da Nação.

“O desafio que ficou, neste momento, é a luta pela economia do país, para ser notável e uma realidade o Desenvolvimento. Precisamos aumentar os níveis de produção para tornar realidade a luta contra a pobreza, por ser essencial para um País. Nos últimos anos, apesar das dificuldades, o nosso governo luta para ultrapassar isto, principalmente a pobreza absoluta”, afirmou o Combatente de Luta de Libertação Nacional, Carlitos Raul.

Outra entrevistada, Anifa António Nahewe, enfatiza que a união entre os moçambicanos é fundamental para o desenvolvimento económico da Nação.

“Ainda temos muito por alcançar, neste momento o País luta pela economia e para o desenvolvimento. Precisamos lutar para sermos fortes”, disse Anifa Nawera, clamando pela participação de todos para tornar efectiva o Desenvolvimento.

Recorde-se que Moçambique celebrou a 25 de Setembro, corrente, o Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), em homenagem ao início da Luta Armada de Libertação Nacional, verificado a 25 de Setembro de 1964, contra o regime Colonial Fascista Português. Losângela Mussa

 

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