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Jurista propõe medidas radicais para combater sequestros e corrupção em Moçambique

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Com o intuito de combater os raptos e o problema da corrupção em Moçambique, a jurista Amina Berta sugere que o próximo presidente a ser eleito nas eleições de 9 de Outubro, deve implementar reformas que permitam a criação de unidades especializadas para lidar com os sequestros, além de políticas de tolerância zero em relação às actividades criminosas.
Segundo a jurista, os raptos são um desafio que deveria receber grande destaque nos discursos dos quatro candidatos à presidência, para que qualquer um deles eleito possa tomar medidas eficazes para acabar com essa prática. Amina Berta, acredita que tanto a corrupção quanto os raptos prejudicam todo o desenvolvimento do país.
“É crucial promover mudanças significativas nas instituições de segurança, como a polícia, a fim de combater a corrupção e promover a integridade. Uma medida importante seria a criação de unidade especializada para lidar com casos de raptos e crimes organizados, compostos por profissionais criteriosamente seleccionados e monitorizados”.
Por outro lado, a jurista diz que outra medida eficaz seria o compromisso presidencial de estabelecer parcerias com instituições de segurança de outros países e organizações internacionais, que no seu entender podem contribuir para melhorar as habilidades técnicas e operacionais das forças locais. Além disso, isso poderia facilitar o intercâmbio de conhecimentos e experiências positivas. Amina Berta, diz que “É necessário criar programas eficazes de protecção para testemunhas e denunciantes para permitir que possam fornecer informações sobre raptos e corrupção. Apesar de já existir um amparo legal, para protecção de testemunhas e denunciantes, é imperioso garantir a segurança dessas pessoas e encorajar mais denúncias.”
No entanto, a entrevistada ressalta que a eficácia na implementação destas medidas, está directamente ligada ao comprometimento político do futuro presidente, além da necessária colaboração entre diversas entidades e a sociedade em geral. Portanto, destaca a importância de promover a consciencialização e educação da população, a fim de desencorajar seu envolvimento em tais actividades ilícitas.
Além disso, a nossa entrevistada sugere investir em tecnologia de monitoramento e inteligência artificial, englobando o uso de escutas, vigilância electrónica e análise de dados para identificar e desmantelar organizações criminosas.
Segundo a especialista em leis, é fundamental que a polícia e a comunidade trabalhem preventivamente para impedir novos casos de raptos, por ser provável que a falta de recursos seja um dos principais motivadores desse problema.
“Abordar as causas subjacentes que levam ao envolvimento em crimes, como a pobreza e o desemprego, também é essencial. Programas sociais e económicos que ofereçam alternativas ao crime podem ter um impacto positivo a longo prazo.” Vânia Jacinto

 

 

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