SOCIEDADE
Gamito Dos Santos alerta: Mudança de comando da Prm em Nampula pode ser estratégia de intimidação nas eleições

O activista dos direitos humanos, Gamito Dos Santos, acredita que a substituição do comandante provincial da PRM, em Nampula, durante as eleições pode ser uma táctica de intimidação da população, durante as eleições em curso. Segundo ele, a presença de um novo comandante da Polícia em Nampula pode fazer com que as pessoas se sintam inibidas de denunciar possíveis fraudes eleitorais.
O activista afirmou que a mudança foi premeditada para salvaguardar os interesses de quem está no poder, uma vez que o anterior comandante já estava enfraquecido.
“Sabemos que Nampula, é o centro das fraudes nos processos eleitorais. Mas como activistas e defensores dos direitos humanos, olhamos esta mudança, não com um bom olho. Olhamos isto como uma estratégia para criar mais confusão no processo eleitoral que se avizinhamʺ afirmou Gamito dos santos, acrescentando que a Polícia da República de Moçambique, nunca foi republicana, mas sim Polícia partidarizada, pelo partido no poder.
“Então, ao mudar um comandante provincial num processo eleitoral, plenamente, olhamos isto, como uma vingança. É uma estratégia para intimidar o povo. Trazer uma nova pessoa que não tem maior amizade, no círculo da província de Nampula, para colocar a sua mão nos processos eleitorais, para que o partido no poder manipule os processos eleitorais, consiga com maior facilidade essa manipulação dos resultados”.
O activista dos direitos humanos rotulou o antigo comandante da Polícia da República de Moçambique em Nampula, António Bachir, como um autêntico fracasso. Gamito argumenta que, durante os 3 anos em que esteve em Nampula, houve um aumento de crimes organizados.
“Mas também pode se fazer uma interpretação diferente. Acho que o corpo operativo do Comando-geral da PRM, deve ter notado que o comandante que acabou de cessar, foi o comandante que mais deixou o crime organizado tomar conta da cidade, e na província de Nampula. É o comandante que maior número de crimes aconteceu no seu mandato. É comandante que por algum momento apenas eu acho que não foi muito operativo. O Comando-geral deve ter notado isso e decidiu fazer estas mudanças.”
O activista social, solicita ao recém-nomeado comandante que trabalhe em colaboração com os cidadãos e com os defensores de direitos humanos e sociais, sem se envolver em questões políticas partidárias. Vânia Jacinto
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