Fake News: o Refúgio de um PODEMOS que nada pode mesmo com venâncio que não é dos Mondlanes

Mauro David, PhD

Para quem diz que tem eleitorado, isto é,  que o povo está consigo, não precisa de usar artimanhas para confundir a opinião pública. O que temos estado a notar é uma estratégia alicerçada no desespero por parte de venâncio mondlane e pela podemos. Sobrevivem na base de notícias fantasiosas e de uso de falsa qualidade.

Esta estratégia é usada por Venâncio faz tempo. Quem acompanha a política nacional sabe que não é a primeira vez que a família Mondlane distancia-se deste político. Nesta eleição a coisa tomou outro rumo, ele tem estado a usar os nomes de grandes figuras da Frelimo para mobilizar eleitores. Todos já o desmentiram, como é óbvio.

Mas porque ele usa estes nomes? Está claro que ele reconhece o poder e a influência que estas figuras têm no panorama político nacional e intencionalmente. Ele sabe que se consegue passar à sociedade a ideia de que tem apoio dos Mondlane, Machel, Chissano entre outros, terá legitimidade no seio do eleitorado. Isto denuncia a falta de preparação de Venâncio e dos seus para participar numa eleição com seus próprios trunfos, recursos e referências. Nem o partido PODEMOS, muito menos venâncio tem pujança e prestígio para fazer face a Frelimo e seus membros. Não se conhece figuras de proa que apoiam nem o venâncio muito menos o podemos.
O recurso ao Fake News e a mentira patológica, servem para salvar o Venâncio e os seus. Servem acima de tudo para influenciar a tendência do voto, passar a ideia de que tem apoio. Se estamos lembrados, ele gritava em todos cantos que tinha apoio dos generais da RENAMO, e no último congresso da perdiz, estando ele escolhido falou de mais de 400 mensagens recebidas de congressistas a pedir orientação do voto. A eleição de Ossufo veio mostrar que Venâncio estava a mentir. Que não tinha legitimidade dentro da RENAMO e que não havia guerrilheiros com ele. Vale lembrar que todos aqueles que se diziam ter guerrilheiros da RENAMO consigo depois da morte de Dhlakama, mostraram. Fernando Mazanga veio a desmontar a mentira grave de Venâncio, que dizia que tinha sido escolhido pelo falecido líder da perdiz para o suceder. Seguiram-se tantas outras mentiras.

O grupo editorial de Venâncio está ciente da derrota que vai averbar nas eleições que se avizinham, por isso esta aposta no Fake News para justificar o seu fracasso. O encontro com o CHEGA em Portugal, veio provar que estamos perante um político intolerante, soberbo, radical e com alguma patologia de fórum psicológico. Estas características todas só podem se fazer sentir diante do recurso da mentira e do Fake News, para vender uma ideia de grandeza que não existe.

Nesta eleição, Venâncio tem estado a insistir na ideia de que tem apoio dos guerreiros da RENAMO, dos membros seniores da Frelimo, da comunidade internacional e de todos jovens. Isto é um complemento da mentira em curso, uma vez que iniciou a sua abordagem política recorrendo a mentira não lhe resta mais nada a não ser continuar a mentir. Nos outros países quando os partidos têm apoio de pessoas renomadas, são estas que publicamente anunciam o seu papel. Aqui no nosso país, os partidos apresentam os que saiem de uma formação política para se aliar a si. Nunca vimos membros dos outros partidos a se entregarem ao Venâncio ou ao PODEMOS.

Está mais do que claro que a insistência de Venâncio para ficar na RENAMO era para se beneficiar da base eleitoral deste partido. E hoje foi se refugiar no inexpressivo podemos, para manter o seu ego vivo e fazer ecoar o Fake News que é a única coisa que resta para ser falado porque o voto, esse tem donos.