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CULTURA

Benjamim Luís lança obra infanto-juvenil que ensina sobre protecção ambiental

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No último fim-de-semana, a literatura infanto-juvenil recebeu uma nova obra do autor moçambicano Benjamim João Luís, que explora o tema “O Gulamo e a Tartaruga Zena”.

A obra, que possui 35 páginas, narra a trajetória de Gulamo, um menino de 10 anos que veio ao mundo no distrito costeiro de Memba, na província de Nampula. Ele é um jovem curioso e possui uma grande paixão pela matéria de ciências naturais e pelo imenso mar.

O escritor busca, por meio da obra, transmitir uma mensagem sobre a importância da protecção ambiental, encorajando cada cidadão moçambicano a contribuir, independentemente de sua localização, para o bem-estar do ambiente ao seu redor.

Conforme Benjamim João Luís, a sua obra visa abordar diversos desafios contemporâneos, ressaltando a relevância da limpeza das praias e a urgência de engajar comunidades, autoridades, activistas e o público na luta pela conservação dos oceanos.

“Este livro visa promover a educação por meio de uma narrativa e deve ser utilizado com propósitos educativos, mas não exactamente pedagógicos, uma vez que se trata de uma obra paradidática voltada para o público infantil e juvenil. A sua intenção é ensinar e estimular a consciência sobre a responsabilidade em relação ao meio ambiente, com foco especial na biodiversidade marinha. Por essa razão, a temática do mar é tão presente nesta obra, que narra as aventuras de uma tartaruga e de um jovem da região, um autêntico defensor da natureza”, esclarece o autor.

Benjamim Luís revela que optou por uma personagem animal, especificamente uma tartaruga, no seu livro para destacar que, embora os animais habitem ambientes distintos dos humanos, compartilham semelhanças com os humanos. Dessa forma, ele salienta a relevância da conservação dos ecossistemas nos quais esses seres vivem.

“Os animais são seres vivos semelhantes a nós. Algumas pessoas se questionam se uma tartaruga é capaz de pensar. Embora eu não seja um especialista, é possível concluir, de maneira subjectiva, que os animais também possuem pensamentos. Eles reagem a estímulos e, ao viver em grupos, seja em bandos ou manadas, mostram que têm várias semelhanças connosco. Por isso, eles podem nos ensinar muito sobre nosso lugar neste mundo, a Terra. Temos muito a aprender com eles, sobre principalmente as nossas acções, comportamentos e como actuamos para preservar o ambiente que compartilhamos, que é o planeta em que todos nós habitamos, humanos e animais”. Santos Conta

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