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Autoridades intensificam vigilância marítima na Ilha de Moçambique
As autoridades de Administração Marítima no distrito da Ilha de Moçambique em Nampula intensificaram a vigilância nos locais de saída e chegada de barcos, após a tragédia que resultou na morte de 98 pessoas.
Hoje completa-se 36 dias desde o trágico acidente em 7 de Abril, que resultou na morte de 98 pessoas em Lunga, próximo à Ilha de Moçambique.
Com o objetivo de evitar a reincidência de acidentes, a administradora marítima da Ilha de Moçambique, Sahara Luís, informou que reforçou a fiscalização naquela área marítima, aumentando significativamente o número de fiscais, visto que antes do incidente havia apenas um fiscal. Essa acção tem como propósito impedir que indivíduos embarquem em barcos superlotados e sem equipamentos de salvamento adequados.
“Neste momento, estamos atentos à segurança marítima. Temos controlo da situação, podemos afirmar isso” declarou a administradora em uma entrevista ao Rigor, acrescentando que “Não podemos garantir que acidentes não ocorrerão, por serem imprevisíveis. Não podemos prever o futuro, não temos essa certeza. No entanto, estamos trabalhando para minimizar a ocorrência de incidentes. Estamos orientando tanto os passageiros quanto os proprietários das embarcações a possuírem equipamentos de segurança, como bóias de salva-vidas. Além disso, destacamos a importância de seguirem as informações fornecidas sobre as condições climáticas. Quando a rádio alerta sobre a instabilidade do tempo, é essencial que todos estejam atentos. Essa é a nossa rotina, apesar do ocorrido naufrágio. Sempre procuramos informar devidamente os responsáveis pelas embarcações.”.
Ainda que sem fornecer detalhes específicos, a Autoridade Marítima na Ilha de Moçambique revelou que os desfechos da investigação interna, instaurada logo após o incidente ocorrido em 7 de Abril de 2024, estão finalizados e logo serão divulgados ao público.
No entanto, a nossa entrevistada informou que o dono do barco de pesca, responsável pelo acidente que vitimou 98 pessoas perto da Ilha de Moçambique, continua sob custódia policial. De acordo com nossas fontes, a prisão está sendo crucial para os demais marinheiros, que agora reconhecem a grande responsabilidade envolvida no transporte de pessoas por mar.
“O proprietário da embarcação demonstrou negligência, uma vez que o barco que afundou não estava destinado ao transporte de pessoas, mas sim para actividades de pesca. Já está claro que as autoridades estão investigando o responsável por isso, pois se trata de um acto criminoso conforme a lei. As pessoas já sabem que não é permitido transportar passageiros em barcos de pesca”, finalizou. Vania Jacinto
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