Agente da polícia de Nampula na mira da justiça por tentativa de furto de fármacos

Um agente da polícia da República de Moçambique no distrito de Muecate, em Nampula, está detido acusado de tentativa de furto de fármacos em um depósito de medicamentos naquela região da província de Nampula.

Para atingir o seu objectivo, o agente teria quebrado uma das portas do depósito de medicamentos instalado junto do centro de saúde local, sendo capturado com a ajuda de seus colegas que estavam de plantão.

É um facto peculiar, porém não surpreendente, considerando que não é a primeira vez que um agente da polícia é vinculado a actividade criminosa.

A Polícia está ciente de que se trata de mais um caso de funcionário que tem em vista ganhar dinheiro de forma mais fácil, pois segundo o porta-voz da polícia em Nampula, o agente detido deixou de cumprir o seu dever de garantir a segurança e a ordem pública para desviar medicamentos.

“Temos um caso no distrito de Muecate onde foi detido um indivíduo de 24 anos de idade, por tentativa de furto, este por consequência é membro da Polícia da República de Moçambique afecto no Comando Distrital da PRM de Muecate, exercendo as funções de patrulheiro, em virtude deste munido de um objecto contundente do tipo pé de cabra, um saco vazio ter-se dirigido ao armazém de depósito de medicamento instalado junto ao Centro de Saúde de Muecate, onde arrombou a porta principal introduzindo-se no interior do mesmo para roubar os medicamentos, o que não aconteceu graças a membros da da Polícia da República de Moçambique que encontravam-se em patrulha naquele local. Esses membros da PRM quando suspeitaram que havia algum movimento estranho no interior deste armazém, foram deparar-se em flagrante delito um membro da polícia e ele confessou ter praticado o acto criminal.ʺ  Segundo informações do chefe do Departamento de Relações Públicas do Comando Provincial da PRM em Nampula, Dércio Samuel.

De acordo com a Polícia, todas as medidas estão sendo tomadas para responsabilizar o indivíduo. Além disso, Dércio Samuel afirmou que já foi elaborado uma peça de expediente para que o agente  responda criminalmente perante a lei e disciplinarmente internamente. Losângela Mussa